quinta-feira, 12 de julho de 2018

Turbo Kid (2015) | Dir: François Simard, Anouk Whissell e Yoann-Karl Whissell - Crítica


Por Mauricio Castro

O pós-apocalíptico ano de 1997 é o cenário para Turbo Kid, uma aventura divertida e... encharcada de sangue. O órfão Kid, aficionado por histórias em quadrinhos, não tem muito o que fazer em um mundo devastado, então passa o tempo catando tralha no lixão e correndo com sua bike pelos escombros. Isso sempre afastado do território de Zeus, um filho da puta que usa o sangue de humanos como matéria prima para fabricar a água que consome. Mas Kid terá sua pacata rotina abalada pela chegada de Apple, uma garota gente fina e um tanto destrambelhada...



Além de apenas emular a atmosfera oitentista, e jogar referências na tela, o longa dos jovens  François Simard, Anouk Whissell e Yoann-Karl Whissell, consegue ter vida própria e segurar a barra com recursos limitados. Sem os carros de Mad Max, temos bicicletas BMX, sem Tina Turner, temos o vilão por excelência, e que parece estar se divertido pacas, Michael Ironside. E para os fãs de horror sobram litros de sangue e tripas! Lembra de Hobo With a Shotgun? Então, Turbo Kid tem o mesmo "senso de humor". Claro que o longa tem os deslises típicos da inexperiência dos jovens diretores, mas compensa suas falhas sabendo rir de si mesmo. 

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