segunda-feira, 30 de abril de 2018

Super Dark Times (2017). Direção Kevin Phillips - Crítica


Por Mauricio Castro


À primeira vista, Super Dark Times parece se apoiar nos mesmos apelos nostálgicos (e manjados) de Stranger Things e It. Se assim fosse, seria só mais filme a reproduzir uma época, cheio de referências e citações, a fim de cair fácil nas graças do espectador. Mas logo de cara, o longa de estreia de Kevin Phillips mostra que faz jus aos prêmios que recebeu em festivais de horror e cinema fantástico pelo mundo (melhor filme no Neuchâtel Film Festival, da Suiça, por exemplo). Com uma premissa que poderia sim, ser pensada por Stephen King, Super Dark Times se passa nos anos 1990, e mostra como uma tragédia na adolescência é capaz de desunir laços de amizade e trazer à tona o pior do ser humano. Tudo isso com MUITO sangue. Destaque para a trilha sonora de Ben Frost, que intercala punk rock com bases eletrônicas que lembram muito Phillip Glass. Disponível no Netflix.

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