quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Puppet Master: The Littlest Reich (2018) | Dir: Sonny Laguna, Tommy Wiklund - Crítica



Por Mauricio Castro

"Antes, preciso dizer que isso é apenas uma fanfic, mesmo assim, acho melhor que os últimos três originais". A piada, dita por um dos personagens, cai como uma luva ao novo filme da série Mestre dos Brinquedos. Confesso que eu não estava lá muito interessado (e confiante) nesta sequência, nem mesmo o roteiro, escrito por S. Craig Zahler (diretor dos espetaculares Bone Tomahawk e Confronto no Pavilhão 99) vinha me convencendo que seria algo interessante. Mas sabe de uma coisa? Puppet Master: The Littlest Reich é  divertido pacas e se assume como um filme bobo, e ultra-violento! 


Charles Band, da Full Moon Pictures, e pai da franquia, novamente assume as rédeas da produção e sua presença é nítida nas (cavalares) doses humor negro e a enxurrada de baboseiras que brotam em 1 hora e 30 minutos de filme. As mortes estão hilárias e super criativas neste capítulo, a melhor delas envolve uma gestante. Isso mesmo, ninguém é poupado nas mãos dos brinquedos. Mas não se preocupe, a cena é uma galhofa só e nada além de cômica.

O elenco é um deleite aos amantes dos filmes vagabundos dos anos 80: A musa Barbara Crampton, nosso amado Udo Kier (que aliás, é um dos meus Dráculas favoritos, o assista em Sangue para Drácula, de Paul Morrissey), temos ainda Matthias Hues, figurinha carimbada em filmes de artes marciais das décadas de 80 e 90. 


Puppet Master: The Littlest Reich é uma baita homenagem para uma franquia que nunca foi lá essas coisas, mas que ainda rende boas risadas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário