segunda-feira, 21 de maio de 2018

Bloody Moon (Die Säge des Todes / Lua Sangrenta, 1981) | Jess Franco - Crítica




Por Mauricio Castro


Um psicopata misterioso mata cruelmente belas jovens em uma escola de idiomas na Espanha. Soa genérico? Poderia ser, se Bloody Moon não tivesse a mão do gênio bagaceira Jess Franco. A premissa “slasher mais do mesmo” ganha um tom imprevisível devido à total "falta de noção" do Espanhol. Se você já conhece o trabalho de Franco sabe bem do que estou falando. Erro de continuidade aqui é mato, jumpscares ridiculamente falhados, cenas inteiras sem um propósito dentro da trama, diálogos sem pé nem cabeça, trilha sonora mixuruca e as melhores piores atuações do mundo. Ainda assim, Bloody Moon está longe de ser ruim (filme ruim dele, pra mim, é Oasis de Zumbis, esse sim... credo). Lua Sangrenta é diversão pura, cheio de cenas memoráveis e aquele toque erótico que era a marca registrada do velhinho safado. Ah, e tem entre seus fãs o queridinho da galera descolada, Pedro Almodóvar. 

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